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Polícia

Maior serial killer do Estado condenado a 18 anos de prisão

02 julho 2018 - 12h39

Os réus Luiz Alves Martins Filho, conhecido como 'Nando' e Jean Marlon Dias Domingues foram condenados, na tarde de sexta-feira (29), pelo crime de homicídio qualificado, pela morte de “Café” ou “Neguinho”. O julgamento aconteceu na 2ª Vara do tribunal do Júri de Campo Grande e foi presidido pelo juiz de Direito Aluízio Pereira dos Santos.

A Acusação foi pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, representado pelo Promotor de Justiça Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, que requereu a condenação dos acusados no homicídio qualificado e não ocultação de cadáver, bem como o reconhecimento da reincidência em relação ao acusado Luiz Alves. A Defesa dos acusados foi feita pelo Defensor Público Rodrigo Antônio Stochiero Silva.

O Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, condenou os acusados nos termos propostos pela acusação. O juiz condenou Nando a 18 anos de reclusão e 3 meses pelo crime de homicídio qualificado. Além de Nando, Jean Marlon Dias Domingues, de 21 anos, comparsa no assassinato, foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

O caso

Nando foi acusado de ter matado pelo menos 16 pessoas entre os anos de 2012 e 2016. As vítimas eram, em maioria, jovens mulheres envolvidas com consumo de drogas e inseridas em contexto de vulnerabilidade social. Ele ficou conhecido como um dos maiores serial killers do Estado, pela quantidade e a forma cruel como executava os crimes.

“Café” até hoje não foi identificado porque não tinha família e vivia pelas ruas do bairro Danúbio Azul, conforme divulga material distribuído pela assessoria do Ministério Público do Estado.

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