O Ministério Público de Mato Grosso do Sul por meio do O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), organismo de apoio às ações do MPE (Ministério Público do Estado de Matoi Grosso do Sul) deflagrou na manhã desta terça-feira (12), em conjunto com o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e o Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar do Estado, a operação ‘Paiol’ que tem por objetivo o cumprimento de 27 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, para combater a prática dos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, roubo, tráfico de armas e lavagem de dinheiro, praticados por membros da organização criminosa denominada PCC (Primeiro Comando da Capital).
As investigações tiveram início em junho de 2017 e o foco era identificar pessoas integrantes da facção criminosa atuantes em Mato Grosso do Sul, cujas atividades eram voltadas a cuidar do setor responsável pela aquisição, guarda, comercialização e empréstimo de armas de fogo, utilizadas pelos membros do PCC para os mais diversos crimes.
O nome da operação - "Paiol"- refere-se justamente à nomenclatura utilizada pela organização para referir-se ao local/setor onde são armazenados os armamentos do grupo. É, também, o nome que é dado às organizações militares para se referir ao depósito de armamento nas unidades do Exército, principalmente.
Durante as investigações, além das prisões, outras sete pessoas foram presas em flagrante delito por tráfico e porte de arma de fogo de uso proibido. A operação continua em andamento, segundo a assessoria de comunicação do MPE, e já foram apreendidos 800 gramas de skank, 343 munições e cinco armas de fogo, dentre elas uma submetralhadora da marca Hugger 9mm e um fuzil SL 15, marca Spike Táctica.
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Campo Grande, Corumbá, Nova Andradina e Aguas Lindas de Goiás, no estado de Goiás.
