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Polícia

Filho e namorada são suspeitos de matar professora estrangulada

22 maio 2018 - 12h51

“Ele abordou a vítima com uma gravata, ela imaginado que ele estava a abraçando", disse o titular da Delegacia de Homicídios, Guido Camilo, sobre o assassinato da professora Delma França Carvalho Paulino, de 42 anos. O filho e a namorada são suspeitos. A informação foi obtida durante o depoimento prestado pela adolescente de 16 anos, na manhã desta segunda-feira (21). À tarde, o jovem de 17 anos se apresentou à polícia na delegacia de Homicídios de Palmas.

O crime aconteceu na terça-feira (15) passada e, conforme o delegado, ela contou detalhes de como tudo aconteceu. "Depois de enforcá-la, ele [o filho] cortou o pescoço [da professora], desferiu uma facada no coração dela e por fim os dois levaram o cadáver para o banheiro e colocaram sal para conservar o corpo", relatou.

Segundo o delegado, a jovem afirma que o assassinato foi cometido pelo namorado, mas confessou a participação no crime, que para a polícia foi planejado. "Ela ajudou a esconder o corpo e a limpar o local onde a Delma foi morta", garante o delegado Camilo.

Magia negra

A Polícia Civil suspeita que a morte da professora esteja ligada com magia negra. "Ela e o outro infrator eram praticantes, a gente imagina, de magia negra. Mas segundo ela [a menor], só se interessava pelos estudos direcionados a magia e não praticava", diz o titular da Delegacia de Homicídios, Guido Camilo.

Segundo delegado, a jovem disse que o casal ouvia vozes mandando acabar com o sofrimento da professora. "Ela me disse que a vítima estava sendo pressionada a deixar a casa onde morava. Diante disso, eles planejaram o crime. Compraram barraca e mochilas para fugir, no dia anterior ao crime", contou

Ele disse também que já havia um mandado de internação contra os dois menores. Momentos antes do corpo da professora ser encontrado, os dois adolescentes saíram do grupo de WhatsApp da família e depois disso não foram mais vistos. Eles moravam com a vítima, na região norte da capital, conforme a reportagem publicada pelo portal G1.