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Polícia

PM alerta para o golpe do 'falso vigia' que pode estar ocorrendo em Dourados

11 abril 2018 - 21h56

O comando da PM (Polícia Militar) de Dourados alertou, em comunicado distribuído na manhã desta quarta-feira (11), que a população douradense deve se prevenir contra um provável golpe que vem sendo aplicado nos últimos meses em vários bairros da cidade.

O golpe, segundo a nota, consiste na apresentação aos moradores dos bairros da cidade de serviços de “vigias de rua”, que seriam prestados por pessoas que se propoem a patrulhar as ruas dos bairros emitindo sinais sonoros com a intenção de inibir práticas criminosas, como se isso garantisse a proteção patrimonial das residências localizadas nessas regiões.

O patrulhamento ostensivo e preventivo cabe à Policia Militar, sustenta a nota da PM, para acrescentar que a prática desse tipo de serviço incorre na usurpação do serviço público, além de outros crimes como o de extorsão que também podem ser sujeitos os que praticam tal ato.

Para que uma empresa possa prestar o serviço de vigilância patrimonial é necessário que seja credenciada, inicialmente, junto ao órgão competente, neste caso, a Policia Federal. Para o credenciamento é necessário que a empresa seja estabelecida e esteja com todas as obrigações fiscais vigentes em dia, e que o quadro de funcionários e a direção dessa empresa não tenham pessoas com antecedentes criminais.

Diariamente, de acordo com a nota, entretanto, a Polícia Militar vem recebendo denúncias e informações de que os intitulados “vigias de rua” tem buscado angariar mais adeptos em alguns bairros de Dourados, inclusive, se valendo de ameaças e da promessa de atendimento prioritário da Polícia Militar, fato inverídico, segundo a própria PM, uma vez que todo atendimento emergencial passa pelo CIOPs do 3º Batalhão através do Serviço 190.

A Policia Militar alerta e orienta a população a não comprar esse tipo de serviço por vários motivos: É atividade ilegal; é propaganda enganosa (não faz o que promete fazer); e ainda há o risco desses vigias estarem monitorando a rotina das famílias para a prática de crimes como roubos e furtos, além da incapacidade dos vigias em coibir qualquer tipo de ilícito.

“O monitoramento e vigilância só pode ser exercido por profissionais que possuam curso na área de vigilância e registro profissional para atuar nessa área, e o não credenciamento dessas empresas junto a Policia Federal abre mais um agravante”, segundo o comandante do 3º Batalhão, tenente coronel Carlos Silva.

De acordo com o comandante, “as pessoas que realizam esse tipo de trabalho acabam colocando as próprias vidas em risco. O policial militar tem preparo e técnica para atuar na defesa da pessoa e do patrimônio, mas esses ditos vigias, infelizmente, podem se deparar com um crime em andamento e por sua incapacidade técnica, pode colocar sua vida e a de outras pessoas em risco”, explica Carlos Silva.

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