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Polícia

Sérgio Moro decreta a prisão de Lula, ex-presidente terá que se apresentar nesta sexta

05 abril 2018 - 21h33

Menos de 24 horas depois de ter o pedido de habeas corpus negado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve o pedido de prisão expedido pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela execução penal de réus no caso Lava-Jato.

O despacho de Moro foi divulgado quase simultaneamente a uma coletiva de imprensa da defesa do petista em que o advogado Cristiano Zanin Martins chegou a dizer que "não vemos risco nenhum de prisão (...). Já está definido pelo TRF-4 que não será expedido nenhum mandado (de prisão) enquanto não houver o término da jurisdição de Porto Alegre. E isso não ocorreu, então não há nenhum risco". "Nós não trabalhamos com essa hipótese (de prisão)". Após o despacho, Zanin ainda não se manifestou.

De acordo com o que divulgou o portal Terra, o juiz Moro afirma, no despacho, que, "em atenção à dignidade do cargo que ocupou", dará a Lula a possibilidade de se apresentar 'espontânea e voluntariamente' à sede da Polícia Federal em Curitiba. Se decidir se entregar até às 17 horas desta sexta-feira (6), Lula não será buscado por agentes da PF, afirma o juiz.

A prisão ficará a cargo do delegado da Polícia Federal Maurício Valeixo, também Superintendente da Polícia Federal no Paraná. De acordo com Moro, um espaço reservado, a exemplo de salas do Estado Maior de quartéis para autoridades, foi especialmente montada para Lula na PF. Será ali que o presidente começará a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso tríplex. "O ex-presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física", assegura o juiz Moro no despacho, segundo a publicação do Terra.

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