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Polícia

Operação Laço Forte faz buscas por assassinos de policial na fronteira

15 março 2018 - 14h57Por Renan Nucci/CE

Operação Laço Forte, realizada ontem (14) em conjunto entre a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), resultou na apreensão de armas de fogo, munições e um veículo. Os materiais estavam na casa de supostos integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que podem estar ligados à execução do policial Wescley Dias Vasconcelos, ocorrida em Ponta Porã.

O mandados foram cumpridos em Sanga Puitã, no Brasil, e Zanja Pytã, no Paraguai, com apoio do Ministério Público paraguaio. Em uma casa que pertence a Michel Antunes Pintos foram apreendidas duas pistolas calibre nove milímetros. Em outro imóvel, em nome de Cesar Ortiz Zorrilla, havia uma escopeta calibre 12 milímetros e um automóvel Toyota Fortuner. Nenhum deles foi preso.

Segundo nota à imprensa divulgada pela Senad, a ação é resultado de série de investigações contra o crime organizado na fronteira, em busca dos pistoleiros que mataram o agente lotado no Setor de Investigações Gerais (SIG). Desde o início, os trabalhos culminaram em seis prisões e na apreensão de 13 armas.

Também ontem, agentes do SIG e do Grupo de Operações e Investigações (GOI) encontraram na casa de um policial militar aposentado, em Ponta Porã, duas pistolas calibre .40, uma pistola nove milímetros, dois revólveres calibre 38, um calibre 32, uma espingarda calibre 12 e outra 22, além de diversas munições.

Execução

No dia 6 de março, Wescley trafegava em uma viatura descaracterizada pelo Bairro Reno, na direção de sua residência, quando foi surpreendido pelos pistoleiros com fuzis a bordo de um veículo modelo Honda Civic. O policial foi baleado várias vezes e não resistiu. A funcionária do poder judiciário que o acompanhava levou quatro tiros e foi socorrida com vida.

A suspeita é de que o crime tenha sido retaliação contra o policial depois de ele ter interrogado seis integrantes do PCC presos no Paraguai. O ataque seria um alerta e teria feito parte de uma ordem do comando da facção. Além disso, colegas alegam que Wescley era investigador atuante, presente em diversas investigações que resultaram em prejuízos ao crime organizado.

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