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Nos últimos sete meses PRF interceptou mais de 190 mil munições que saíram do Paraguai com destino a

28 fevereiro 2018 - 13h36Por Thiago Gomes/CE

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou, em apenas sete meses, mais de 190 mil munições que alimentariam o crime organizado no Rio de Janeiro.

Os números estão sendo contabilizados no âmbito da Operação Égide, que tem a PRF como o seu principal organismo policial de repressão. São munições de fuzis e pistolas que estavam sendo enviadas aos morros cariocas, a partir do Paraguai. Esse tipo de material ilícito tem entrado no Brasil por Mato Grosso do Sul e pelo Paraná.

Serviços de Inteligência já constataram que pelo menos quatro cidades paraguaias – Ciudad del Este, Salto del Guairá, Capitán Bado e Pedro Juan Caballero – são tidas como responsáveis pelo abastecimento do mercado ilegal de munições e armas para o Rio.

Elas chegam às mãos das facções cariocas do tráfico por intermédio da BR-116, a Rodovia Presidente Dutra. Na prática, os criminosos utilizam as rodovias BR-277, BR-369 e BR-374 para levar os carregamentos a São Paulo e depois até o Rio, pela BR-116.

Números parciais da Operação Égide, fechados no dia 25, indicam que desde o dia 10 de julho do ano passado foram apreendidas 147.383 munições, além de 868 armas de fogo. Fora desse relatório, na segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal, em blitz na Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, região metropolitana do Rio, apreendeu mais fuzis, pistolas, acessórios para armas e milhares de munições.

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