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Polícia

Receita e PF cumprem mandados contra quadrilha na Capital e Terenos

21 novembro 2017 - 10h47Por Renan Nucci/CE

Polícia Federal e a Receita Federal realizam hoje a Operação Ouro de Ofir. A investigação busca desarticular organização criminosa que atua na forma de uma verdadeira instituição financeira clandestina aplicando golpes para induzir pessoas a investir quantias em dinheiro, com o escopo de obter lucros financeiros exorbitantes. São cumpridos mandados em Campo Grande, Terenos e em outros dois estados.

O esquema criminoso era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos. Existe, inclusive, a esdrúxula figura de contrato de doação mediante pagamento. Outra modalidade de engodo é a promessa de liberação de uma antiga Letra do Tesouro Nacional – LTN.

Estima-se que milhares de indivíduos tenham sido induzidos a investir em um projeto cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível (os nomes eram Operação SAP e Aumetal). Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000% (algo desproporcional e insustentável financeiramente). Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.

O nome da Operação Ouro de Ofir é baseado em uma cidade mitológica da qual seria proveniente um ouro de maior qualidade e beleza. Tal cidade nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo. Estão envolvidos nas atividades referentes à deflagração aproximadamente 70 (sessenta) Policiais Federais, servidores da Receita Federal e Policiais Militares, para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e quatro mandandos de condução coercitiva, nas cidades de Goiânia (GO) e Brasília (DF), além de Terenos e Campo Grande.

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