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Polícia

Suspeito de matar a tesouradas Mayara Holsback é preso na Capital

07 novembro 2017 - 13h47Por Luana Rodrigues/CE

Foi preso na tarde de segunda-feira (6), em Campo Grande, Roberson Batista da Silva, de 32 anos, principal suspeito de matar a tesouradas a jovem Mayara Fontoura Holsback, 18 anos.

O crime foi no dia 15 de setembro deste ano e, desde então, o homem era considerado foragido.

Conforme a Polícia Civil, Roberson prestou depoimento na tarde de hoje. Ele se apresentou à polícia, alegou legítima defesa e foi recolhido.

A delegada responsável pelo caso, Ariene Murad, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) informou que concederá entrevista coletiva nesta terça-feira sobre os detalhes da prisão.

"Ele apresentou-se, em depoimento assumiu que matou a vítima, mas alegou legítima defesa e agora está preso", disse a delegada.

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Roberson é o principal suspeito - Reprodução Facebook

Crime

Roberson está foragido desde o dia 15 de setembro, quando teria matado Mayara a golpes de tesourada no bairro Universitário, em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, a jovem foi encontrada nua sobre a cama com parte do corpo coberto com edredom. Havia sangue no colchão, nas cobertas e algumas manchas no banheiro (no interruptor e na parede). A tesoura, usada no crime, foi localizada coberta de sangue ao lado do corpo, que já estava em rigidez cadavérica.

À polícia, uma testemunha contou que a jovem falava pouco do marido, mas que já havia comentado que Roberson era assaltante de banco e estava preso por ter matado uma pessoa por causa de uma dívida de R$ 400 mil.

A jovem também teria comentado que o marido era possessivo e ciumento. Ela o visitava na cadeia e tinha uma tatuagem com o nome dele no braço.

Perdão da pena

Roberson tem várias passagens pela polícia e teria matado Mayara um dia após receber o perdão de sua pena.

Ele estava preso há três anos, 10 meses e 27 dias por tentar matar a ex-companheira em 2011.

Na época, a jovem tinha 25 anos, e ele atirou contra ela num posto de combustíveis, depois dela se recusar a conversar com ele. A moça foi atingida no pescoço, mas acabou socorrida e sobreviveu.

Por apresentar “bom comportamento” nos últimos 12 meses, sem que houvesse registros de "falta grave", o acusado acabou solto e ganhou o perdão da pena por meio do indulto, que é uma forma de extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado. A decisão foi do juiz da 1ª Vara de Execução Penal, Caio Márcio de Britto.

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