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Polícia Civil quer fazer reconstituição da morte de papiloscopista por militar

24 agosto 2017 - 16h30Por Marcos Ribeiro/G1

Polícia Civil aguarda a conclusão do trabalho pericial e quer fazer a reconstituição da morte do perito papiloscopista, ocorrida durante confusão com um policial militar, em um ônibus intermunicipal, em Naviraí.

De acordo com o delegado regional de Polícia Civil, Claudineis Galinari, existem algumas dúvidas sobre a dinâmica do caso. A expectativa é que após análise dos laudos, testemunhas e o policial militar envolvido no caso prestem novos depoimentos.

Ainda segundo o delegado, a simulação dos fatos deve ocorrer no início de setembro, quando a polícia já estiver com laudos periciais. “Essa reprodução simulada vai ser mais difícil para organizar. Temos que intimar testemunhas, o autor e a empresa responsável pelo ônibus. Mas isso é importante para esclarecer os fatos” explica Galinari.

O caso

Segundo o boletim de ocorrência, o policial militar contou que o papiloscopista pediu para sentar ao lado dele e como percebeu que estava alterado, negou. Um tempo depois teve uma discussão e o PM atirou três vezes.

Jones Regiore Borges, de 38 anos, era agente papiloscopista há dois anos e ia três vezes na semana a Naviraí, local onde trabalhava. Ele morava em Campo Grande. De acordo com a família, ele teria embarcado no ônibus por volta da meia-noite. O policial era casado havia 15 anos e tinha um filho.

O cabo da PM, de 30 anos, foi ouvido, teve a arma apreendida e foi liberado. Ele fez exame de alcoolemia, que não apontou consumo de bebida alcoólica.

O militar está afastado da função e vai responder a inquérito na corporação sobre a conduta dele. Ele é lotado na Guarda e Escolta da Penitenciária Estadual de Naviraí.

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