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Polícia

Justiça de Mato Grosso manda prender todo o alto comando da PM

25 junho 2017 - 13h10

A Justiça de Mato Grosso determinou, sexta-feira (23), a prisão de seis policiais militares, sendo quatro oficiais, três coronéis, dois tenente coronéis e um cabo, parte deles suspeitos de envolvimento no esquema de grampos clandestinos denominada 'barriga de aluguel', e dois suspeitos de vazarem informações sobre essa operação, segundo divulga o Correio Braziliense com informações da Agência Estado.

Dois coronéis, Evandro Lesco e Bonelson Barros, eram respectivamente secretário-chefe e secretário-adjunto da Casa Militar; um terceiro coronel, Alexandre Corrêa Mendes, era corregedor-geral da PM, o tenente-coronel Antônio Edwiges Batista comandava o 4º batalhão da PM na região metropolitana de Cuiabá e o tenente coronel Victor Paulo Fortes Pereira diretor da PM. O cabo Euclides Luiz Torezan estava cedido para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) no Estado. As prisões foram determinadas pelo desembargador Orlando Perri.

O governo de Mato Grosso confirmou, em nota, todas as prisões, mas diz que os secretários são de "absoluta confiança" e não há "nenhum ato que desabone suas condutas de militares e agentes públicos honrados e probos". O caso dos grampos clandestinos, no estilo barriga de aluguel, foi denunciado pelo promotor e ex-secretário de Justiça, Mauro Zaque. Por conta dos grampos já estão presos um oficial aposentado e ex-comandante da PM e um cabo.

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