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Polícia Fedral deflagra operação contra traficantes em 5 estados

28 abril 2017 - 16h25Por Douranews

Foi deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (28) uma uma operação em cinco estados, contra um grupo de narcotraficantes especializados em trazer grandes quantidades de drogas para o país. Mais de 80 mandados judiciais serão cumpridos. São 29 mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 12 de condução coercitiva e 40 de busca e apreensão.

A PF de Umuarama, no nordeste do Paraná, sedia e organiza a operação, porém tinha ramificações no Mato Grosso do Sul e fornecia entorpecentes para São Paulo, Rio de Janeiro e estados da região nordeste do Brasil.

Há dois anos os policiais investigavam a quadrilha, que agia de forma consorciada. Nesse período, foram apreendidas 39 toneladas de maconha e 160 kg de cocaína. Ao longo dessa apuração, a PF ainda fez a maior apreensão de maconha já feita no Brasil em Porto Camargo, localizado no noroeste paranaense, quando 24,5 toneladas foram encontradas às margens do Rio Paraná. Os agentes ainda prenderam 21 pessoas ao longo dessa apuração.

O grupo criminoso se comunicava por mensagens trocadas no WhatsApp, detalhou a Polícia Federal, que solicitou à Justiça Federal de Umuarama que a companhia repassasse dados dessas conversas.

A Justiça autorizou o monitoramento e determinou que o WhatsApp repasse os dados solicitados. No entanto, conforme a PF, as ordens judiciais não foram cumpridas e a empresa foi multada diariamente. A Polícia afirma que as multas dadas ao WhatsApp no Brasil já acumulam o valor de R$ 2,1 bilhão.

A Receita Federal colaborou com as investigações atuando na identificação do patrimônio da quadrilha. Bens foram bloqueados pela Justiça. A operação denominada 'Malote', teve a participação de 49 equipes da PF, incluindo a Coordenação de Aviação Operacional de Brasília.

Os investigados, se condenados, devem responder por crimes ligados a Lei Antidrogas e da Lei de Combate ao Crime Organizados, além de corrupção ativa e passiva. As penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.