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Polícia

Depoimento de PRF acusado de assassinato de empresário foi adiado

13 abril 2017 - 13h25Por Bárbara Cavalcante/CE

O depoimento do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon foi adiado e vai acontecer no dia 19 à tarde no fórum de Campo Grande. O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeria, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou pedido de reagendamento da oitiva do acusado.

Moon deveria ter prestar depoimento em juízo ontem. Além dele, estavam agendados uma das vítimas, o adolescente de 17 anos; o dono da boate onde Adriano Correia do Nascimento passou antes de ser morto, e três testemunhas de defesa. Tanto o menor como o empresário do ramo de entretenimento foram ouvidos.

As outras oitivas, o advogado Renê Siufi, que defende o policial rodoviário federal, pediu ao magistrado que fossem adiadas porque solicitou a troca de duas testemunhas.

Relato

O adolescente que estava na caminhonete conduzida por Adriano contou em juízo que ele e as outras duas vítimas não tinham saído para beber na noite do dia 31 de dezembro de 2016. Eles foram a um bar para comer e depois decidiram passar na boate.

O jovem confirmou que eles chegaram a beber algumas cervejas. O menor não deu muitos detalhes da discussão porque comentou que estava dormindo e depois de sofrer o tiro, desmaiou.

O dono da boate mencionou que era amigo de Adriano desde a infância e que o empresário podia entrar em sair do local quando quisesse.

A outra testemunha a falar apenas contou que passou pelo local e viu a discussão. Ao notar que havia alguém armado, chamou a Polícia Militar.

O caso

O crime aconteceu na Avenida Presidente Ernesto Geisel, entre a Rua 26 de Agosto e a Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande, no dia 31 de dezembro do ano passado, depois de discussão no trânsito.

Adriano foi atingido por cinco disparos, segundo a perícia. Ele sofreu duas perfurações no tórax, uma na costela e outra no braço direito.

Informações da Polícia Civil apontam que Ricardo Moon teria disparado pelo menos sete vezes.

A assessoria da PRF em Mato Grosso do Sul afirmou que, na versão do policial preso em flagrante, ele teria tentado abordar a caminhonete Toyota Hilux conduzida por Adriano Correia, que teria desobedecido e avançado com o veículo na direção do agente.

Diante da ocorrência, o policial, que dirigia uma Mitsubishi Pajero, teria perseguido a vítima e efetuado os disparos em seguida.

O agente da PRF responde a processo de homicídio e duas tentativas de homicídio.