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Polícia

Duas vítimas serão ouvidas em 1ª audiência do caso PRF

05 abril 2017 - 12h14Por Glaucea Vaccari/CE

Primeira audiência do processo do policial rodoviário federal Ricado Hyun Su Moon, 47 anos, que matou o empresário Adriano do Nascimento Correia do Nascimento, 32, depois de briga de trânsito, será realizada hoje, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Na audiência, marcada para ter início às 13h40, serão ouvidas seis testemunhas de acusação e as duas outras vítimas que estavam no carro com Adriano no dia do crime.

Além desta, outras duas audiências já foram designadas para este mês. Na próxima terça-feira (11), às 15h, três peritos criminais e dois delegados prestarão depoimento. Oitiva foi determinada por suspeita de fraude processual depois que dois flambadores foram supostamente plantados na caminhonete da vítima após realização de perícia.

Um dia depois, na próxima quarta-feira (12), será realizado o interrogatório do acusado e haverá oitiva das testemunhas de defesa.

Caso

O caso ocorreu na Avenida Presidente Ernesto Geisel, entre a Rua 26 de Agosto e a Avenida Fernando Corrêa da Costa, no dia 31 de dezembro do ano passado, depois de discussão no trânsito. Adriano foi atingido por cinco disparos, segundo a perícia. Ele sofreu duas perfurações no tórax, uma na costela e outra no braço direito.

O crime aconteceu enquanto vítima e dois familiares retornavam de uma casa noturna onde foram comemorar aniversário.

Informações da Polícia Civil apontam que Ricardo Moon teria disparado pelo menos sete vezes.

A assessoria da PRF em Mato Grosso do Sul afirmou que, na versão do policial preso em flagrante, ele teria tentado abordar a caminhonete Toyota Hilux conduzida por Adriano Correia, que teria desobedecido e avançado com o veículo na direção do agente. Diante da ocorrência, o policial, que dirigia uma Mitsubishi Pajero, teria perseguido a vítima e efetuado os disparos em seguida.

Policial foi indiciado pela Polícia Civil por cometer crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, e por duas tentativas de homicídio.

Suposta fraude

Perita criminal que elaborou laudo técnico no veículo procurou a Coordenadoria Geral de Perícias para informar que, nas vistorias complementares, realizadas nos dias 4 e 9 de janeiro, foram encontrados dois flambadores e dois vasilhames de bebidas alcoólicas no carro da vítima.

Ela ressaltou que nas perícias realizadas nos dias 31 de dezembro e 2 de janeiro objetos não foram constatados nem por ela, nem outro perito, agente de polícia e pelo delegado .

Nas vistorias complementares, caminhonete estava no pátio com todas as janelas abertas e portas destravadas, facilitando o acesso de outras pessoas que poderiam implantar os objetos no local na tentativa de fraudar a perícia.Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o caso e juiz marcou oitiva dos envolvidos para esclarecer a questão e decidir quais providências serão adotadas.

No mesmo despacho, magistrado deferiu o ingresso da mãe da vítima como assistente de acusação do Ministério Público.

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