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Polícia

Novos alvos do esquema de fraudes em licitações estão na mira da Polícia Federal

23 março 2017 - 11h36Por Lucia Morel/CE

Depois de os empresários José Mauro Vigano e Moisés Wisniewski, presos por posse ilegal de arma na terça-feira, durante operação Licitante Fantasma, da Polícia Federal, serem colocados em liberdade, novos alvos podem surgir a partir das investigações. De acordo com o superintendente da Controladoria Regional da União no Estado, José Paulo Julieti Barbiere, a análise do material apreendido, que levará cerca de dois meses, pode apontar novos alvos. “A investigação continua. Tanto a PF como CGU irão analisar em conjunto os materiais apreendidos”.

O empresários detidos foram soltos no mesmo dia após pagaram fiança. Ambos coordenavam esquema de fraude a licitações do setor de compras do governo federal, o Comprasnet.

Wisniewski pagou R$ 10 mil e Vigano teve dispêndio de R$ 1 mil para serem soltos. As armas encontradas em posse dos dois foram uma carabina, dois revólveres, sendo um calibre 32 e outro 38, além uma pistola e outro revólver cujo calibre não foi informado.

O esquema causou prejuízo de R$ 25 milhões em Mato Grosso do Sul. Quatro órgãos federais foram prejudicados: Exército Brasileiro, Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda (SAMF/MS) e Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS).