Pedro Alcides Ortiz, de 38 anos, foi executado a tiros de fuzil e pistola 9mm na tarde desta quarta-feira (22) quando transitava pela rua Las Residentas esquina com a rua Carlos Antonio Lopez, do bairro São Antonio, na cidade de Pedro Juan Caballero, a bordo de um veiculo Kia, modelo Sorento, cor marrom, placa CDZ 036, do Paraguai.
Segundo a Polícia, o homem foi alcançado pelos pistoleiros que, segundo informações, ocupavam uma caminhonete Toyota cor prata, que realizaram aproximadamente 97 disparos de fuzil e pistola 9mm contra a vítima que morreu na hora, no interior do veículo.
Agentes da Policía Nacional, acionados por populares, estiveram no local e, após constatarem a veracidade do fato, isolaram a área até a chegada dos agentes da Polícia Tecnica e da Divisão de Homicídios que apoiados pelos agentes da Divisão de Investigação de Delitos realizaram os procedimentos de rigor e encaminharam o corpo ao IML da cidade paraguaia.
‘Ajustes de contas’
Na manhã desta quarta, policiais já haviam sido acionados após moradores das imediações do aeroporto de Ponta Porã terem encontrado outra vítima, o corpo de um homem, esquartejado em pedaços, depois de executado com requintes de crueldade.
Américo Ramirez Chavez, de 37 anos, foi sequestrado durante a madrugada, na casa onde morava, e posteriormente encontrado com os membros do corpo cortados e embalados em sacos de lixo.
As mortes poderiam ter relação com a guerra do crime organizado que estaria acontecendo na fronteira, já que os agentes da polícia se deparam diariamente com situações semelhantes, mas não confirmam se essas coincidências poderiam ter ligação com o homicídio do irmão do chefe do crime organizado Javier Pavão, que se encontra preso no Paraguai.
Esse ‘ajuste de contas’, como é chamada a matança que toma conta da região, teve início depois da execução do empresário Jorge Rafaat, em operação cinematográfica com o uso de fuzis e metralhadora instalada na carroceria de uma caminhonete, no centro da cidade paraguaia de Pedro Juan.
