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Polícia

Senso de justiça e desejo servir e proteger a sociedade move policiais civis do Estado

30 setembro 2016 - 12h43

Movida pelo desejo de ajudar o próximo e pelo senso de justiça, há dois anos a Keila Flores abandonou o jornalismo e o emprego de anos como assessora de imprensa na Assembleia Legislativa, para servir e proteger a sociedade. “Tenho orgulho de fazer parte desta grande família que é a Polícia Civil e poder contribuir com a sociedade”, diz orgulhosa.

keila-flores

A escrivã Keila junto com centenas de investigadores, escrivães, peritos papiloscopistas e criminais, médicos legistas e delegados, que hoje comemoram o Dia do Policial Civil, são responsáveis pelo importante trabalho de investigar e elucidar crimes. Um trabalho árduo, mas com importantes resultados, que colocam Mato Grosso do Sul na liderança nacional quando o assunto é esclarecimento de homicídios, com índice que ultrapassa os 70%.

Para esta estatística de elucidações entrou o latrocínio de um agente de saúde, um dos incontáveis crimes já esclarecidos pelo investigador André Bitencourt, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF), em 12 anos de carreira policial. “Era de uma família humilde e morreu num roubo que levaram R$ 10, deixando órfão um garoto de 4 anos”, conta o investigador que diz que o que move o policial é o desejo de justiça.

bitencourt

Em Mato Grosso do Sul uma lei estadual instituiu o dia 29 de setembro como o Dia do Policial Civil, para lembrar heróis anônimos que todos os dias deixam suas casas para servir e proteger a sociedade. Uma profissão arriscada, confessa a investigadora Lucinéia Padilha, mas que  tem seus encantos e que ainda nos dias de hoje passa de pai para filho.

“Eu amo ser policial, está no meu sangue e me espelhei no grande exemplo que é meu pai que foi policial a vida inteira. Além disso, como policial eu posso colaborar com a ordem na sociedade, ter a satisfação de poder devolver a alguém um bem que foi subtraído ou trazer acalento a famílias que perderam seus entes queridos em ações de criminosos”, diz a investigadora que atualmente trabalha na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga.

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“Nosso trabalho nos faz heróis, resolvendo um caso, por mais simples ou complexo que seja, é a busca pela verdade real dos fatos. E mais que isso, é a busca pela gratidão nos olhos da população. As dificuldades encontradas na atividade policial nos estimulam a ir além, a buscar sempre estar à frente da necessidade dos cidadãos”, finaliza o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, que parabeniza todos os policiais civis da ativa e aposentados, pelo dia.