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Polícia

Executivos da JBS e dono da OAS são alvos da Federal

05 setembro 2016 - 17h59

Wesley Batista, um dos sócios controladores da J&F, holding detentora da JBS, e Walter Torre, dono da Construtora WTorre, foram levados nesta segunda-feira (5) para prestar depoimento na sede da PF (Polícia Federal) de São Paulo Os executivos são alvos da Operação Greenfield, que investiga irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais. Os desvios são estimados em pelo menos R$ 8 bilhões.

A PF informou que havia mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor e depois liberada) para Walter Torre e para Wesley Batista. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da J&F, Wesley prestou depoimento de forma voluntária. Ele deixou a sede da PF por volta das 11h20.

A J&F e a JBS não são investigadas na operação, mas sim a Eldorado Brasil, empresa de celulose controlada pelo grupo dos irmãos Wesley e Joesley Batista por meio da J&F Investimentos (80,98%). Os fundos de pensão Petros e Funcef, que podem ter sido alvo de fraude, são sócios da Eldorado, com participação de 8,53% cada um.

Em São Paulo, até por volta das 12 horas, a PF também havia cumprido mandados judiciais nas empresas Engevix, OAS e WTorre. Dos 17 mandados de condução coercitiva em São Paulo, seis já foram cumpridos. O mandado de prisão expedido por São Paulo foi cumprido no Rio de Janeiro.

O ex-diretor da OAS, Léo Pinheiro, foi alvo de condução coercitiva pela Operação Greenfield. Ele estava em liberdade provisória pela Operação Lava Jato, mas voltou a ser preso e levado para o Paraná porque o juiz Sérgio Moro, que atua no âmbito da Lava Jato, entendeu que ele continuava cometendo crimes, conforme divulgou o portal G1.