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Polícia

Facção criminosa estaria envolvida em execução de jovem casal na fronteira

19 agosto 2016 - 12h08

Investigação que se arrasta por três meses aponta suspeita de que uma facção criminosa tenha cometido a dupla execução ocorrida no dia 11 de maio, no bairro Ignez Andreazza, em Ponta Porã. A nutricionista Kelly Peralta, de 30 anos, e seu esposo, auditor da Receita Federal, Rafael Alves Borges, de 29 anos, foram assassinados com mais de 50 tiros, dentro de um Hyundai I30.

A informação foi repassada na tarde de hoje pelo delegado responsável pelo caso, Patrick Linares, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. A investigação apurou origem de quase R$ 13 mil em dinheiro encontrado no carro e a possível ligação desse crime com o assassinato do irmão de Kelly, Cristian Silgueiro Peralta, há um ano, em Cuiabá (MT).

Dinâmica, motivação e parte da autoria do crime já estão bem definidos, conforme o delegado. Há suspeita ainda de que a mesma organização tenha cometido outros crimes na fronteira. "Estamos investigando o envolvimento dessa organização criminosa em outras ações, assim como o envolvimento de outras pessoas", reforçou.

Ao Portal Correio do Estado a autoridade policial não quis passar mais detalhes do desfecho para não atrapalhar as investigações, que ainda não foram concluídas por falta de "elementos".

"Temos o suspeito, a autoria e os mandantes bem definidos, mas ainda não conseguimos elementos suficientes para fazer o pedido de prisão de todos os envolvidos", explicou Patrick.

Perícia realizada no celular de Kelly ajudou a polícia a esclarecer muitos fatos. "O celular dela indicou autores e envolvimento de algo que levou ao crime. São conversas, claras, via Whatsapp, armazenadas no aparelho dela".

Familiares da vítima foram ouvidos, mas os depoimentos pouco acrescentaram com as investigações. O pai de Rafael, que mora em Campo Grande, ainda será ouvido por carta precatória.

O CRIME

O casal foi morto dentro de um Hyundai, com placas de Campo Grande. Os suspeitos estavam em uma moto e fugiram logo após os disparos, segundo testemunhas.   

Kelly era formada em nutrição. Informalmente, o delegado soube, ainda, que ela administrava um hangar, no Paraguai, e que o pai dela seria mecânico de aviões.

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