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Blog do Clóvis

Pendenga jurídica já era previsível

21 setembro 2010 - 14h30

A situação de desconforto jurídico criada em função da regra de sucessão no comando do Município já poderia ter sido prevista se os senhores que tomam conta da cidade tivessem o cuidado de analisar o imbróglio sob o prisma das forças políticas que se digladiam nos bastidores depois do impedimento do prefeito Ari Artuzi.

Empossar a vereadora Délia Razuk, a imediata que se encontra em condições de mobilidade depois do afastamento do prefeito Artuzi, encontra a resitência do vice Carlinhos Cantor, preso, porém ainda o mais credenciado a substituir o titular, se for considerado o voto recebido das urnas em outubro de 2008.

Mas, empossada, Délia teria que convocar eleições diretas ainda para este ano, certo? Positivo, e aí proliferam-se os interesses partidários e políticos pela conclusão do mandato interrompido com a ação devastadora da Polícia Federal após o furacão Passaia. E, neste momento presente, estamos às voltas com uma eleição geral, para seis cargos: deputado estadual, federal, dois senadores, governador e presidente do Brasil.

Portanto, senhores, antes de querer atropelar o processo legal de retomada da linha sucessória, e muito mais do que o emaranhado de artigos da Lei Orgânica do Município, é preciso ficar atento ao que pensam [e nem sempre dizem] os dirigentes maiores da política sul-mato-grossense. Dourados ainda é apenas uma dentre as outras 76 unidades que formam o Estado como ente federativo.

E que unidadezinha complicada heim!

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