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Blog do Clóvis

André, o interior e as eleições de outubro

27 fevereiro 2012 - 15h27

Engana-se quem pensa que o governador André Puccinelli é suscetível a pressões, ainda mais por parte de políticos. Uma coisa apenas o incomoda: quando algum político quer forçar a barra, indicar alguns carguinhos [prática comum nesse meio] ou mesmo tentar arrancar compromissos eleitorais dele [tipo apoio para a disputa de algum cargo] fora de época.

Recentemente, o governador não se fez de rogado quando um político regional, bastante articulado em Brasília, tentou “apadrinhar” a liberação de recursos federais que já haviam sido pleiteados por André em contato direto com o Palácio do Planalto e depois ainda foi contar vantagem na Governadoria. À moda bem italiana, o governador apenas registrou o momento. Mas não esquece.

Por isso mesmo, nessa primeira investida pelo interior do Estado, após o descanso da virada do ano e o Carnaval, não é de se esperar outra coisa. Quanto mais “apertado” sobre eleição, menos André se posiciona. Ele não é candidato mesmo, aliás, ainda está estudando o terreno para 2014, quando deverá, com ou sem as pressões de baixo [e algumas também de cima], preencher a única vaga a ser aberta naquelas eleições para o Senado.

Quem conhece a trajetória do governador, que deixou o interior para se notabilizar como político de capital, e a se tornar o mais influente deles, há de reconhecer que o mapa eleitoral de outubro deste ano está sendo guardado a sete chaves por André. É bem verdade que a cada dia ele faz um traçado novo nesse mapa, a lápis.

 

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