A Polícia Indígena já se revelou inapta, porque o entendimento entre os próprios caciques e capitães da Reserva é que esse tipo de aparato só servia para acirrar os ânimos entre grupos de amigos e rivais pelas ruelas das aldeias Jaguapiru e Bororó na madrugada de Dourados.
Então, já que o negócio é permitir a convivência “democrática” entre os diferentes grupos, sob os olhares distantes, e igualmente desatentos, dos homens da Polícia Nacional [se alguém falar que esse grupamento é mandado pela Polícia Federal a situação piora bastante!], o uso do facão após as rodadas de cachaça tem aumentado e muito.
Nos últimos dias, vários casos envolvendo indígenas, de todas as idades, ocupam o noticiário policial. Os adolescentes, quando recolhidos à Unei, confirmam. Eles perdem o juízo, mais ainda, depois de ingerir a ‘marvada’ e o resultado é facãozada pra todo lado.
Pra completar, a Polícia Militar também confirma que cresceu muito o furto de motocicletas na cidade e que o destino desses veículos tem sido as casas da Reserva Indígena. E mais, as motos são usadas para a distribuição de mercadorias, à domicílio, no lucrativo e “promissor” comércio de cocaína e crack incorporado à cultura dos guarani e caiuá do Município.
O dilema está posto. A solução seria abolir os facões ou enfrentar o crack? Ou deixar como está pra ver como é que fica...