Um debate cartelizado, de poucos resultados

Cartelizado, porque o "time da educação" estava preocupado em apertar o governador André Puccinelli, candidato a reeleição e de poucos resultados porque o "time da Fetems" nutre revelada simpatia pelo ex-governador Zeca do PT, candidato a retornar ao Governo. Pobre do Ney Braga, neófito na disputa, que foi o expectador de luxo.
Assim foi o primeiro debate entre os três candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul, promovido pela Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado (Fetems), iniciativa aliás muito louvável, porque o horário eleitoral não está acrescentando muita coisa ao chamado compromisso que os candidatos deveriam assumir com a Educação, por exemplo.
Aliás, o próprio André já disse que prefere as tais sabatinas, iniciativa paulista que leva candidatos, um a um, para falar sobre programa de governo aos segmentos organizados. Zeca já opta pelo debate porque, se é verdade que está atrás na disputa, como mostram algumas pesquisas, precisa mesmo provocar o confronto. Ao Ney Braga, o que vier é lucro.
Há um mês da eleição, o quadro permanece pantanoso.