A confirmação da vinda do presidente Lula na próxima terça-feira (24 de agosto) a Dourados, sob o pretexto de "inaugurar" parte das obras já em funcionamento há mais de um ano no campus da UFGD, pode criar um complicador a mais para alguns dos aliados de última hora do projeto lulista de eleger a ex-ministra Dilma Roussef para a cadeira dele.
Ainda mais se a candidata conseguir ajustar a agenda para também participar do ato político, que em síntese representa uma alavancagem da candidatura do petista José Orcírio na tentativa de retornar ao Governo sul-mato-grossense.
Por estas bandas, além do governador atual e candidato adversário de Orcírio, André Puccinelli, que a chama de fada-madrinha, Dilma conta com o apoio também do prefeito Ari Artuzi, que é do PDT e do deputado federal e candidato a reeleição Geraldo Resende, do PMDB. Detalhe: Artuzi e Geraldo ultimamente andam soltando faíscas mesmo quando estão há mais de 100 um do outro.
Por isso mesmo, a agenda de elevação da candidatura petista pode se traduzir em mais um emaranhado sem saída.
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