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FUNSAUD: A decisão é agora...

23 março 2021 - 13h40Por CARLOS BERNARDES

Artigos, releases e decretos sempre trarão à tona uma discussão que faz parte do cotidiano da nossa sociedade e para ser mais claro, dos problemas que assolam os cidadãos que aqui residem, mas são apenas letras que não trazem saúde.

Dourados, a primeira cidade do interior do Mato Grosso do Sul, com quase 230 mil habitantes e com a responsabilidade de atender mais de vinte municípios da região. Por se tratar de gestão plena, a administração assume mesmo que de forma transitória, a responsabilidade de gerir a gestão da atenção à saúde, dos municípios que ainda não assumiram essa responsabilidade, ou seja, os recursos federais repassados ao município, servem para atender demandas, que não são poucas, de toda região que nos cerca.

Nesse debate, não vem ao caso discutirmos se é justo ou não, vermos cidadãos de outros municípios, por muitas vezes “furarem a fila” e serem atendidos primeiro na frente dos douradenses, esta é a regra e não vai mudar, por mais que os discursos inflamados nos períodos eleitorais, transformam essa realidade (mesmo que por um curto período), em uma solução viável, sabemos não passar de pura, simples e retórica utópica.

A FUNSAUD foi criada pelo Decreto n° 1.072, de 14 de maio de 2014, com “objetivos e finalidades” bem claras, porém é fato que foi um presente de grego para nossa sociedade, com dividas que se aproximam de 80 milhões, dividas essas impagáveis e que por trás delas escondem várias dúvidas que jamais serão esclarecidas, pois forças ocultas da política local não permitiriam que prosperasse no nosso legislativo uma comissão parlamentar de inquérito e assim, pudéssemos, enquanto sociedade, saber o por que chegamos a essas cifras (dívidas) exorbitantes e a saúde local continua na mesma, ou seja, progredindo de mal a qualquer coisa de pior.

Por maior que seja boa vontade e até as boas intenções, a verdade é uma só, se continuarmos nessa toada, os problemas irão quadruplicar, as dívidas só tendem a crescer desenfreadamente ao ponto de se tornarem inadministráveis, seja qual for o gestor público. A sociedade organizada precisa urgentemente dar a sua contribuição.

A solução ao prefeito Alan Guedes, é aproveitar duas situações favoráveis nesse momento, a primeira é o fato de que o nosso MS está entre os cinco estados em que as contas públicas estão equilibradas, com dinheiro em caixa para investimentos, prova disso é que está sendo feito na recuperação da malha asfáltica da nossa cidade e que façamos justiça, pouco se fala a origem dos recursos. A segunda, é a oportunidade que temos de ter um secretário de saúde que é de Dourados e que já provou como deputado federal, ser um homem trabalhador e desprendido de sentimentos pequenos e que não mediria esforços para construir essa saída.

A sugestão, Sr. prefeito, é entregar o Hospital da Vida para que o Estado transforme em Hospital Regional, até que as obras de construção sejam finalizadas, o que pode demorar algum tempo e quando estiverem prontas, não fará mal a ninguém...

E como ficaria a FUNSAUD? Os funcionários seriam realocados e as dividas transformadas em precatório. Talvez não seria a melhor saída, mas a mais econômica e eficiente, diante da situação caótica em que se encontra a “saúde financeira da instituição”. Ademais, isso é o que temos para ontem.

* É presidente do PL (Partido Liberal) em Dourados

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