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Barbosinha destaca participação da comunidade em reforma de presídio

09 junho 2017 - 12h52

As obras de reformas da Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, inauguradas nesta quinta-feira (8) pelo Governo do Estado, foram executadas com a mão de obra prisional, gerando economia de aproximadamente R$ 800 mil aos cofres públicos. A reestruturação do presídio, iniciada após rebelião, em agosto do ano passado, garantiu mais segurança ao local e dignidade ao cumprimento da pena.

A reforma foi realizada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), como parte das ações do projeto “Mãos que Constroem”, que, além de reduzir os custos e o tempo das obras, auxilia na reinserção social dos detentos, com oferecimento de trabalho e possibilidade de profissionalização e remição da pena.

Durante a cerimônia de descerramento da placa da obra – realizada na praça central de Naviraí, junto com a solenidade de entrega de viaturas para as Polícias e o Corpo de Bombeiros a municípios da região – o governador Reinaldo Azambuja destacou a importância da utilização da mão de obra prisional, que além de gerar economia aos cofres públicos proporciona a profissionalização dos internos. “Com o trabalho digno, estes detentos poderão ter novamente um convívio social harmonioso, e isso beneficia toda a sociedade”, afirmou o governador.

Além disso, Reinaldo frisou que a utilização de detentos em obras públicas já está se tornando referência para o País. “Recentemente inauguramos a reforma da 4ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande, realizada por presos, e temos também o projeto Pintando a Educação com Liberdade, no qual os detentos reformam as escolas, tudo isso tem sido muito positivo e motivo de orgulho para nós pelos resultados alcançados”, declarou.

Segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 210 mil na compra de materiais por meio de licitação. Outros R$ 13 mil foram ofertados pelo Conselho da Comunidade de Naviraí. “Com o objetivo de reforçar a segurança física da unidade prisional, foi feita a separação do Pavilhão II em duas alas – A e B, além do levantamento do muro que dividiu em pavilhões II e III”, detalhou. “Também foi realizada a instalação de muros nos fundos dos quatro Pavilhões, e a colocação de telas cobrindo todos os pavilhões, dificultando o acesso dos detentos ao telhado e evitando, o lançamento de materiais por este local”, informou.

Em visita ao presídio, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, parabenizou o resultado da reestruturação. “Estou impressionado positivamente Quem viu as condições que essa unidade ficou por conta da depredação e incêndio, e visita esse presídio se surpreende com os resultados obtidos”, elogiou. O secretário frisou que grande parte do sucesso é resultado do esforço conjunto entre a agência penitenciária, a direção do presídio, Conselho da Comunidade e Poder Judiciário. “É um somatório de esforços. Quando as autoridades têm aquela missão também como sua, quando a sociedade participa, as coisas tendem a ser melhor construídas”, disse.

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