O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi criticado hoje pela Igreja Católica por suas supostas relações com uma jovem. O papa disse que as autoridades devem oferecer um bom exemplo moral, enquanto os bispos italianos buscam analisar o escândalo.
O papa Bento XVI não mencionou o escândalo nem Berlusconi pelo nome. Mas, durante uma audiência com o chefe da polícia de Roma e vários agentes, insistiu que os funcionários públicos devem "voltar a descobrir suas raízes morais e espirituais".
"A singular vocação que requer hoje a cidade de Roma de vocês, os funcionários públicos, é dar um bom exemplo da positiva e útil relação entre um status laico são e a fé cristã", afirmou Bento XVI. A promotoria submeteu a uma investigação judicial Berlusconi e três de seus colaboradores, alegando que ele pagou para ter sexo com uma jovem prostituta de 17 anos, apelidada Ruby, e que usou o cargo para encobrir o caso.