"Eu quero destacar isso [a prisão de Túlio pelas autoridades venezuelanas] e agradecer ao presidente Chávez e às autoridades venezuelanas que cooperaram em todas as frentes, inclusive como aqui demonstrado, a frente da segurança", afirmou Santos.
Em seguida, o presidente fez um perfil de Túlio. “Esse bandido tinha 13 mandados de prisão e foi condenado a 40 anos de prisão, em junho de 2007, pelo Tribunal Criminal de Valledupar, por sequestro e, posteriormente, por assassinato”, disse Santos.
Os governos da Venezuela e da Colômbia ficaram rompidos por alguns meses até o começo deste ano, quando retomaram as relações políticas e diplomáticas. Para chegar a um acordo foram firmados várias ações conjuntas em setores estratégicos, como segurança e comércio. Chávez e o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe divergiram sobre o tratamento dispensado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Santos, como seus antecessores, tenta combater as ações das Farc e do ELN, grupos guerrilheiros que mantêm atividades em áreas estratégicas da Colômbia. Em setembro, ao visitar o Brasil, o presidente colombiano reiterou que o combate às guerrilhas colombianas é tema de política interna de seu governo.