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Tufão com ventos de 225 km/h atinge Filipinas

18 outubro 2010 - 11h22Por Redação Douranews com Terra

Um "supertufão" atingiu nesta segunda-feira o norte das Filipinas, trazendo fortes chuvas e ventos de mais de 225 km por hora.

Milhares de pessoas que vivem na área afetada pela tempestade Megi foram forçadas a deixar suas casas. Os serviços de emergência estão em alerta máximo, e muitas escolas fecharam suas portas na região.

A Megi é a mais potente tempestade a atingir o país nos últimos 20 anos, segundo o chefe da Cruz Vermelha local, Richard Gordon. Em 2006, um tufão com ventos de 155 km por hora provocou desmoronamentos de vilas inteiras e a morte de cerca de mil pessoas.

Ciclones tropicais formados no oceano Pacífico são chamados de tufões, e sua classificação, numa escala de 1 (se os ventos forem de até 153 km/h) a 5 (a partir de 250 km/h), é semelhante à de furacões no oceano Atlântico.

Por estar no topo da escala, o Megi foi chamado de "supertufão" ao atingir as Filipinas e pode provocar ondas de 14 m de altura na costa do país.

Acredita-se que ele tende a enfraquecer ao se mover pelo norte filipino, mas, por enquanto, as províncias dessa região estão se preparando para possíveis danos em infraestrutura e em plantações durante a passagem da tempestade.

Um pescador morreu afogado na ilha de Luzon, e um político local e candidato às eleições regionais da semana que vem desapareceu, após cair em um rio.

Pressão

A correspondente da BBC Kate McGeown relata que serviços de emergência na capital Manila estão estocando comida e remédios e que, no norte do país, fazendeiros estão adiantando suas colheitas - as mais comuns na região são de arroz - para tentar evitar que sejam destruídas pelo tufão.

Autoridades filipinas estão sob forte pressão para que as operações de resgate sejam bem sucedidas, depois das críticas feitas no ano passado que consideraram insuficiente a reação do governo ao tufão Ketsana. Na ocasião, milhares de pessoas atingidas pelas cheias disseram ter recebido ajuda somente de grupos não-governamentais.

E, em julho, um tufão atingiu Manila e deixou cem mortos, contrariando as previsões da agência de análises climáticas local, que havia informado que a capital seria poupada da tempestade.