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Mundo

Papa sugere que Igreja venda os bens para ajudar os pobres

29 novembro 2018 - 18h20

O papa Francisco sugeriu nesta quinta-feira (29) que o valioso patrimônio cultural da Igreja Católica deve estar “a serviço dos pobres” e que a eventual venda desses bens não pode ser vista com “escândalo”. As declarações constam de mensagem aos participantes de um congresso sobre a gestão dos bens culturais eclesiásticos e a cessão de lugares de culto, realizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pela CEI (Conferência Episcopal Italiana).

Segundo reproduz a agência internacional de notícias AFP, “os bens culturais são voltados às atividades de caridade desenvolvidas pela comunidade eclesiástica. O dever de tutela e conservação dos bens da Igreja, e em particular dos bens culturais, não tem um valor absoluto, mas em caso de necessidade eles devem servir ao bem maior do ser humano e especialmente estar a serviço dos pobres”, disse o Papa.

Segundo Francisco, a constatação de que muitas igrejas “não são mais necessárias por falta de fiéis ou padres ou por mudanças na distribuição da população nas cidades e zonas rurais deve ser vista como um sinal dos tempos que nos convida a uma reflexão e nos impõe uma adaptação”. Na mensagem, Jorge Bergoglio ressaltou que a cessão de bens da Igreja “não deve ser a primeira e única solução”, mas também não pode ser feita sob “escândalo dos fiéis”, como descreveu a agência noticiosa.