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Donald Trump e Putin firmam pacto para enfrentar o EI na Síria

12 novembro 2017 - 11h33

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos), Donald Trump, confirmaram a decisão de derrotar o grupo extremista EI (Estado Islâmico) na Síria, numa declaração conjunta adotada durante a cúpula da Apec em Danang (no Vietnã) e da qual informou em Moscou o serviço de porta-voz do Kremlin, conforme divulga a agência de notícias EFE.

"Os dois expressaram satisfação com os esforços bem-sucedidos de EUA e Rússia para evitar mais eficazmente incidentes perigosos entre militares americanos e russos, que permitiram elevar consideravelmente as baixas do EI nos campos de batalha nos últimos meses", segundo a declaração dada neste sábado (11). Putin e Trump destacaram que "estes esforços continuarão até a derrota definitiva do EI".

Ao mesmo tempo, os presidentes concordaram em que "o conflito na Síria não tem solução militar", reiterando que "o acerto político definitivo para o conflito deve ser achado dentro do processo de Genebra, de conformidade com a resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU".

Eles confirmaram apoio à soberania, independência e integridade territoriais da Síria e chamaram "todas as partes sírias para participar ativamente no processo político de Genebra e a apoiar os esforços que apontem para garantir seu sucesso".

"Os presidentes abordaram a necessidade de diminuir os sofrimentos humanos na Síria e fizeram um apelo a todos os países-membros da ONU (a Organização das Nações Unidas) para aumentar sua contribuição a fim de satisfazer as necessidades humanitárias durante os próximos meses", concluiu a declaração conjunta, publicada no site do Kremlin.

O porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, disse para a imprensa russa que a declaração, pactuada também pelo ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, foi aprovada pelos dois presidentes num breve encontro durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico. Com informações da Agência Brasil