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Militares de patrulha antiterrorista são atropelados na França

09 agosto 2017 - 15h10Por G1

Um carro atropelou uma patrulha antiterrorista, deixando seis feridos, nesta quarta-feira (9), em Levallois Perret, perto de Paris, na França. As equipes que buscam combater ataques extremistas passaram a atuar no país depois dos atentados de 2015.

Segundo a Associated Press, um homem foi preso na região norte de Paris, suspeito de ser o atropelador. De acordo com autoridades, ele dirigia o mesmo veículo BMW usado no ataque e foi baleado durante sua captura.

Duas das vítimas foram internadas em estado grave. Elas foram levadas para o hospital militar Percy, em Clamart, informou a TV BFM.

O incidente aconteceu por volta das 8h30 locais (3h30 de Brasília) perto da Câmara Municipal de Levallois Perret, na periferia oeste de Paris.

A prefeitura de Levallois Perret indicou que a unidade antiterrorista atingida era formada por 16 agentes.
Ainda não se sabe se foi uma ação voluntária com motivação terrorista ou se foi um acidente, acrescentou o governo municipal. A procuradoria antiterrorista investiga o caso.

Em declarações à emissora "France Info", o prefeito da localidade, o conservador Patrick Balkany, considerou "intolerável" e "vergonhosa" a "agressão" contra os militares.

O presidente francês, Emmanuel Macron, não se manifestou sobre o caso desta quarta e segue os desdobramentos na sede do governo.

As equipes antiterroristas contam com 10 mil agentes em todo o país. Elas patrulham a França desde 2015, depois de uma série de ataques coordenados deixou mais de 100 mortos e centenas de feridos na casa de shows Bataclan, em restaurantes de Paris e no Stade de France, em Paris e Saint-Denis.

Outro incidente

A ação acontece quatro dias depois que um jovem de 18 anos tentou entrar com uma faca na Torre Eiffel aos gritos de "Deus é Grande" em língua árabe. O agressor, que foi rendido pelas forças da ordem, tinha uma permissão do hospital psiquiátrico em que estava internado. Ele voltou para a instituição após ser examinado por especialistas.

No entanto, a Procuradoria Antiterrorista abriu uma investigação por "tentativa de assassinato" e por "associação criminosa com fins terroristas", depois que, durante a sua detenção, o jovem assegurou que mantém contato com o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).