A prefeita de Fátima do Sul Ilda Salgado Machado (PR) que vem se defendendo de vários processos na Justiça Eleitoral a fim de se manter no cargo, está sendo julgada novamente na tarde desta quarta-feira (25), juntamente com o vice Altair Albuquerque. Desta vez, ela é julgada no ato pelo qual já havia sido condenada em primeira instância pela juíza eleitoral Rosângela Alves de Lima Fávero.
Nesta segunda cassação, o MPE (Ministério Publico Eleitoral) ajuizou o processo contra Ilda, Altair e outras duas pessoas, os quais seriam apoiadores diretos da campanha da prefeita. Consta na denúncia, derivada de longo procedimento de investigação criminal, que Ilda e seus apoiadores praticaram crime de corrupção eleitoral.
De acordo com a denúncia formalizada pelo MPE, os acusados teriam efetuado a compra de medicamentos, e entregar a um eleitor em troca de três votos. Na sentença, divulgada dia 24 de abril deste ano, a juíza Rosângela Alves aplicou multa de 10.000 UFIR's, e a cassação dos diplomas com o efeito automático da inelegibilidade por 8 anos subsequentes à eleição de outubro de 2016, além da nulidade dos votos e aos dois apoiadores de campanha de Ilda e Altair, citados no processo, foi aplicada multa de 2.000 UFIR's com o efeito automático da inelegibilidade por 8 anos subsequentes à eleição.
Outro caso
Conforme relata o jornal Siliganews, no dia 8 de maio deste ano Ilda e Altair foram absolvidos da acusação de compra de votos pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Campo Grande. No dia do julgamento, Ilda obteve 5 votos favorável e apenas um contrário. A prefeita era acusada de compra de votos, depois de ter sido flagrada retirando R$ 200 do sutiã e entregando a um eleitor em troca de votos. Segundo ainda as informações do jornal, este processo seguiu para Brasília, onde Ilda e Altair deverão ser julgados novamente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).