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Copa 2018

Após eliminação, opiniões se dividem sobre Dunga

14 junho 2016 - 07h27Por Redação Douranews

Diante do futuro de incertezas, o passado da seleção brasileira faz um exame do presente da única equipe dona de cinco títulos mundiais. Após a eliminação na primeira fase da Copa América, alguns craques que vestiram a amarelinha ao longo da histórica deram seus respectivos diagnósticos dos motivos que levaram o time de Dunga até a queda precoce diante do Peru. Para os ex-jogadores, a situação do treinador é incerta, assim como a classificação para a Copa do Mundo da Rússia. Com um terço dos jogos das eliminatórias já disputados, o Brasil ocupa apenas a sexta colocação, que não dá vaga nem mesmo a um lugar da repescagem.

“Há as cobranças. Por muito menos, outros treinadores foram obrigados a deixar o cargo. Ele pelo visto tem moral com os homens da CBF. Agora, será que vale à pena mudar neste momento, pouco antes da Olimpíada. O nosso grande objetivo não era a Copa América. O objetivo é ter um time arrumado nas eliminatórias, nos próximos dois jogos. Precisamos fazer quatro pontos pelo menos nesses próximos compromissos”, disse o ex-lateral do Flamengo e da Seleção Júnior, citando os duelos de setembro, contra Equador e Colômbia.  

Ex-atacante da seleção brasileira entre as décadas de 80 e 90, Careca foi auxiliar pontual da comissão técnica de Dunga nas partidas contra Argentina, em Buenos Aires, e Peru, em Salvador, pelas eliminatórias no ano passado. Para ele, a responsabilidade do treinador vai até certo ponto e é preciso uma mudança na postura dos jogadores, conforme escreve o portal Globoesporte.com  

“O treinador tem culpa? Tem culpa, mas até certo ponto. Fiz o trabalho de dois jogos acompanhando de perto. O Dunga dá liberdade em campo de ir para cima, criar, mas falta a essa geração um pouco de personalidade, mais forte, agressiva. Não é de bater, mas sim de ter atitude. Às vezes, brigávamos entre a gente, mas sempre para o bem. Tivemos vários momentos assim. Perdemos, mas perdemos jogando. Com personalidade e caráter. Essa geração atual foi muito cedo embora do Brasil”, opina o ex-jogador.  

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