"Eu quero reenergizar essa posição e quero maximizar seu uso. Esta é uma das razões porque estou concorrendo a esse posto", disse o Príncipe Ali à Reuters. Ele acabou de completar a última turnê de campanha pela Ásia e Oceania, inclusive a Austrália, antes de 6 de janeiro, quando uma votação secreta em Doha vai eleger o vice-presidente da Fifa para a Ásia.
O príncipe Ali, de 35 anos, está concorrendo com Chung, de 59, que é apadrinhado pelo fundador do grupo industrial Hyundai e um dos mais influentes dos oito vice-presidentes que está na disputa para suceder Sepp Blatter, o presidente da Fifa.
O príncipe Ali espera ganhar com uma plataforma de transparência para melhorar a imagem da Fifa, que está sofrendo com acusações de corrupção e compra de votos. Ele diz que é hora de sangue novo entrar no comando da organização.
"Temos muito respeito pelo doutor Chung. Ele fez muito pelo futebol nos 16 anos que ele está na posição de vice-presidente e certamente eu acredito agora que é hora de mudar as coisas", disse o príncipe Ali.
Se for eleito, o carismático príncipe jordaniano seria o mais jovem membro do conselho executivo da Fifa. Ele é meio-irmão do rei Abdullah da Jordânia e que ajudou a criar e atualmente comanda a Liga de Futebol do Oeste Asiático.
O príncipe jordaniano já conseguiu apoio público para sua nomeação de várias associações de futebol do Oriente Médio, inclusive Irã, Kuwait, Arábia Saudita e Síria.