Em Dourados, um grupo formado principalmente por jovens, comparece todos os finais de tardes na quadra de esportes do Parque dos Ipês, na Vila Tonani, para praticar o basquetebol.
De acordo com “Sandrão”, um dos participantes dos rachas de basquete, onde três jogam contra três em meia quadra, a união deles já é de pelo menos cinco anos. “Todas as tardes venho aqui para bater bola com esta turma. O dia que não venho fico frustrado, porque adoro jogar basquete, principalmente neste horário de verão, que embora seja mais quente do que outros dias, aumenta mais o nosso tempo na quadra”, disse o atleta.
“Sandrão” lembra que a integração entre eles é esportiva e muito sadia, uma vez que todos se transformaram em verdadeiros amigos. “Aqui todo mundo bate bola, e a equipe que mais vence é a que mais tempo permanece na quadra”, disse o jovem lembrando que à maioria dos participantes já atuaram em competições escolares.
“Infelizmente, assim como no futebol profissional, ninguém investe no basquete aqui em nossa cidade. Veja o exemplo de Ponta Porã que mesmo sendo uma cidade menor do que a nossa já é reconhecida nacionalmente nesta modalidade esportiva, graças àquele professor (Hugo) que conseguiu inclusive o apoio de Oscar Schmidt, o maior ídolo de basquete do Brasil”, disse “Sandrão” lembrando que se investissem no basquete em Dourados, o material humano para isso daria para formar no mínimo dez equipes, todavia, depende de boa vontade política e de apoio dos empresários e das escolas, encerra o atleta que, hoje, está com 28 anos e joga basquete desde quando tinha oito anos.
