A presidente Dilma Rousseff vai esperar ser chamada para o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 em uma sala em que a Fifa não terá poder. Será o único ponto fora do controle da federação internacional na Marina da Gloria.A presidente Dilma Rousseff vai esperar ser chamada para o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 em uma sala em que a Fifa não terá poder. Será o único ponto fora do controle da federação internacional na Marina da Gloria.
Por força de um decreto de lei, os locais reservados para a presidência da República, em qualquer evento no país, ficam sob responsabilidade da segurança presidencial. Ela que controla quem entra e sai, ao contrário do que acontece no restante do local do evento.
Em seu QG na Marina da Glória, Dilma, que acompanhará todo o sorteio, estará “protegida” de Ricardo Teixeira. E ela não planeja receber reservadamente o cartola, que por pelo menos duas vezes teve pedidos de audiência com a presidente recusados.
O Governo Federal não fala a mesma língua do Comitê Organizador Local. Tanto que nomeou Pelé, desafeto de Teixeira, embaixador da Copa. A equipe de Dilma prefere que a imagem dela fique ligada a Pelé no que se refere ao Mundial.
Um dos motivos de discórdia é o comportamento grosseiro de Teixeira, que discute com jornalistas e ameaça não dar credenciais à imprensa “inimiga”. O rigor com que a Fifa trata até a equipe do governo também incomoda. Na última sexta-feira, por exemplo, Orlando Silva Júnior precisou de uma credencial para se encontrar com Teixeira e Joseph Blatter, presidente da Fifa, em uma sala de hotel. O ministro do Esporte só teve o direito de ser acompanhado por um assessor. Os outros não receberam credencial.
Em seu QG na Marina da Glória, Dilma, que acompanhará todo o sorteio, estará “protegida” de Ricardo Teixeira. E ela não planeja receber reservadamente o cartola, que por pelo menos duas vezes teve pedidos de audiência com a presidente recusados.
O Governo Federal não fala a mesma língua do Comitê Organizador Local. Tanto que nomeou Pelé, desafeto de Teixeira, embaixador da Copa. A equipe de Dilma prefere que a imagem dela fique ligada a Pelé no que se refere ao Mundial.
Um dos motivos de discórdia é o comportamento grosseiro de Teixeira, que discute com jornalistas e ameaça não dar credenciais à imprensa “inimiga”. O rigor com que a Fifa trata até a equipe do governo também incomoda. Na última sexta-feira, por exemplo, Orlando Silva Júnior precisou de uma credencial para se encontrar com Teixeira e Joseph Blatter, presidente da Fifa, em uma sala de hotel. O ministro do Esporte só teve o direito de ser acompanhado por um assessor. Os outros não receberam credencial.