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Tite chega ao Timão e relembra "2004"

20 outubro 2010 - 14h21Por Redação Douranews com Terra
Seis anos se passaram, mas velhos e tradicionais problemas orbitam em torno do Corinthians. Tite chega oficialmente ao clube na manhã desta quarta-feira, tem reunião privada com o grupo e será apresentado no meio da tarde. Assim como naquela época, quando assumiu a equipe corintiana em crise, o treinador gaúcho precisará se prestar ao papel de equilibrista.

Contratado em 2004, Tite chegou ao Corinthians para substituir Osvaldo de Oliveira. Naquela ocasião, Osvaldo havia caído depois de perder para o Atlético-PR por 5 a 0 dentro do Pacaembu. Mesmo a contragosto de vários de seus pares, o então presidente Alberto Dualib demitiu o treinador sucumbindo à pressão de facções organizadas que pediam a cabeça do comandante. Qualquer semelhança com a queda de Adilson Batista após perder para o Atlético-GO não é mera coincidência.

Atual vice de futebol, Mário Gobbi vem perdendo prestígio dentro do clube em meio à crise, situação exatamente idêntica a que ocorreu com Antônio Roque Citadini, dono do mesmo cargo em 2004. Citadini era contra a saída de Osvaldo, mas viu Dualib dar plenos a torcedores organizados. Uma vez por mês, o então presidente recebia membros de uma torcida em sua sala. Qualquer semelhança com o comando de Andrés Sanchez, mais uma vez, não é mera coincidência.

Em 2004, Tite chegou ao Corinthians reconhecidamente como a segunda opção, já que a preferência expressa de diretores era por Mário Sérgio. Desta vez, o sonho corintiano era Carlos Alberto Parreira, que disse não à proposta. Parreira, naquela época na Seleção Brasileira, era a referência de sucesso que Mano Menezes, o selecionável da vez, é hoje no Parque São Jorge.

Assim como há seis anos, o novo técnico tem como prioridade absoluta arrumar o sistema defensivo que parou de funcionar. O primeiro compromisso, em 2004, foi um clássico. Diante do São Paulo, Tite estreou com empate por 1 a 1, gol de falta de Renato Abreu, hoje no Fla. No próximo domingo, ele tem o Palmeiras pela frente.

A grande diferença é que o trabalho de Tite, há seis anos, começava na oitava rodada e a crise de resultados apontava para o Corinthians na 17ª posição - hoje, ele assume o terceiro colocado e só tem oito jogos pelo Brasileiro.

 

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