Sem receber uma chance de Felipão desde 30 de maio, o atacante colombiano Borja foi titular. E jogou bem a partida da Libertadores contra o Godoy Cruz, no jogo de ida da competição. Exigiu grande defesa do goleiro no começo da partida, buscou bola na defesa, fez bons pivôs, lutou e marcou o golaço que garantiu o empate por 2 a 2.
Não houve nos últimos dias um repórter que cobre Palmeiras que não tenha recebido, diante de qualquer publicação, a seguinte pergunta: "Tá, mas e o 9?".
Insatisfeitos com as atuações recentes de Deyverson, homem de confiança de Felipão e até então único centroavante utilizado pelo treinador, os torcedores queriam outra contratação para a posição.
Borja mudou a pergunta da semana. Por que Felipão foi tão teimoso? O colombiano muitas vezes não se ajuda, mas poderia ter recebido chance nas vezes em que Deyverson também não (se) ajudou. Até Carlos Eduardo como 9 o treinador tentou. Mas, por que Borja vale o preço que se pagou por ele?
Tem erros técnicos (de posicionamento e com a bola) que não justificam a condição de contratação mais cara da história do clube. Por outro lado, não foi eleito à toa o destaque do futebol sul-americano de 2016, ano em que venceu a Libertadores pelo Atlético Nacional.
