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Para manter sonho, Corumbaense encara 18 horas de viagem até Mato Grosso

21 fevereiro 2018 - 14h15Por Rafael Ribeiro/CE

Manter vivo o sonho de conquistar um título de nível nacional e, por que não, honrar o Mato Grosso do Sul em gramados brasileiros neste primeiro semestre. Por esses objetivos, o Corumbaense enfrentou 18 horas de estrada desde a noite do último domingo (18) para chegar até Lucas do Rio verde, no vizinho ao norte, onde faz o jogo de volta pela primeira fase da Copa Verde, às 20h30.

O Carijó acumula problemas físicos para a partida. O que aumenta a dificuldade além do normal para o clube, que tomou 2 a 0 em casa na ida e precisa reverter o complicado placar diante de um rival que faz boa campanha no Mato-Grossense e até ano passado estava na Série B do Campeonato Brasileiro.

A equipe venceu o Operário de Dourados por expressivos 5 a 0 no último domingo, chegando aos nove pontos no Grupo B e praticamente selando sua classificação, já que o adversário definha na competição.

O placar mostrou que após sofrer os 3 a 0 para o Vitória, em Salvador, e ser eliminado na segunda fase da Copa do Brasil, se o Carijó está longe de bater de frente com os grandes brasileiros, em cenário regional tem tudo para repetir o título do ano passado.

Mas o Corumbaense quer mais. Com a conta bancária cheia com a premiação da Copa do Brasil, aparecer no cenário nacional é fundamental. Depois de bater o recorde de se tornar a primeira equipe sul-mato-grossense a se classificar na Copa Verde, onde passou pelo Ceilândia (DF), agora é hora de tentar vingar a eliminação do rival da Capital, o Operário, que caiu para o Cuiabá na Arena Pantanal.

Não será fácil. Desgaste é a palavra de ordem. O clube ficará longe de Corumbá por até 16 dias, não teve uma semana inteira sem jogos desde o começo da temporada, em 18 de janeiro e, para piorar, encarou os cerca de 1.350 quilômetros de distância de Dourados para a cidade do interior mato-grossense de ônibus. Uma jornada de quase 18 horas ao todo, mas com pausas. Desde segunda (19), o clube está em Cuiabá, onde realizou atividades físicas de recuperação.

A sequência pouco fácil fez engrandecer a lista de desfalques do Carijó para o jogo. Nada que preocupe o técnico Douglas Ricardo. "Vamos com o que tiver de melhor, mas, perdemos para esse jogo (Eduardo) Arroz, Pimentel, Adriano da Matta, Rodrigo, Carlão e o Geraldo é dúvida", disse.

Se falta perna, sobram sonhos. Para quem vai rever a torcida apenas em março, de acordo com a tabela do nosso Estadual, nada impede o alvinegro da fronteira com a Bolívia traçar planos de viagem para enfrentar Real Desportivo, de Rondônia, ou Sparta, de Tocantins. O vencedor do duelo encara o vencedor da chave do Carijó nas quartas-de-final da Copa Verde. E se tudo der errado, ao menos os torcedores tem uma certeza: no segundo semestre tem Série D. E as contas estarão pagas para quem sabe o Corumbaense continuar voando e sonhando alto.

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