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Presidente do Grêmio afirma que time foi roubado na Libertadores

23 novembro 2017 - 13h09Por Diego Guichard/GE

O pênalti não marcado sobre Jael no último lance da vitória do Grêmio por 1 a 0 sobre o Lanús na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo da final da Libertadores, na Arena, indignou o clube. O presidente Romildo Bolzan Júnior tornou-se o porta-voz da equipe depois que o árbitro Júlio Bascuñan não apontou a infração e ainda encerrou a partida, sem tempo de pedir o uso do árbitro de vídeo (VAR). Ele afirmou que foi "roubado", colocou a competição sob suspeição e ainda prometeu tomar providências junto à Conmebol para o duelo decisivo, na Argentina, daqui a uma semana.

– Meu sentimento é de que fui roubado, o Grêmio foi roubado. Uma arbitragem trancada, que apitava tudo, descriteriosa nas faltas e nos cartões. E principalmente nas avaliações das penalidades. Sentimento de indignação, de ter sido colocado em risco o campeonato, de que um lance desses pode ter um preço caríssimo para o Grêmio. Nós vamos tomar providências. Ainda estamos pensando. Já manifestamos a indignação pessoal. Para nós, parece que não aconteceu vitória nem vantagem, pela injustiça que teve aqui. Se tem elementos para diagnosticar com correção um lance que pode decidir uma partida, um campeonato, e não utiliza, posso começar também a duvidar da arbitragem de vídeo. Aonde estamos metidos? – disparou Romildo.

O mandatário tricolor preferiu não entrar em detalhes sobre os meios que fizeram o árbitro encerrar o jogo sem requisitar o uso da tencologia no lance aos 50 minutos do segundo tempo. Deixou no ar que há assuntos a serem tratados nesta semana que antecede a grande decisão, no estádio La Fortaleza, em Lanús. Um emissário do clube deve ir até a sede da Conmebol em Luque, no Paraguai, para cobrar uma resposta pela "lisura" da competição.

– Nós vamos tirar a limpo tudo isso. O Grêmio vai à Conmebol, ter as reuniões que precisa ter. Vai ao Paraguai saber como as coisas vão se comportar para a semana que vem. Não queremos nada além de saber a lisura do processo. Estou desde 1º de novembro procurando informações e cheguei aqui sabendo que o campo ia falar. Não sei se tenho mais essa convicção. Vamos ter uma preocupação adiociinnal. Não seremos roubados pela arbitragem – acrescentou o presidente.

Em seu perfil oficial no Twitter, o vice de futebol Odorico Roman cobrou uma atitude da entidade máxima do futebol sul-americano. Romildo também lembrou que o árbitro Júlio Bascuñan pode ter agido de "má-fé" ou se tratar de um profissional incompetente.

– Só quero lisura no campo. Não estou imaginando absolutamente nada. Posso imaginar que esse árbitro é incompetente, pode ter agido de má-fé. Estava a três metros do lance. Acabou o jogo antes porque, se tivesse árbitro de vídeo, ia fazer o quê? Passei a ter suspeição. Eu tenho que duvidar. O lance foi claríssimo, cristalino, típico. Se tem duas avaliações e ainda pode usar o vídeo, e não se aplica a regra, o que vou fazer? O Grêmio poderia ter uma vantagem de dois gols que poderia ser enorme. E se o título não acontecer, quem vai pagar o prejuízo do Grêmio? E olha que nós ganhamos – encerrou.

Com a vitória, o Grêmio precisa de um empate para erguer a taça no dia 29, no estádio La Fortaleza, em Lanús. Se os argentinos devolverem o placar de Porto Alegre, a decisão vai para a prorrogação com a possibilidade de pênaltis. Ainda, na final da Libertadores, não há saldo qualificado. Ou seja, se o Tricolor marcar, mas perder por um gol de diferença, tudo se decide também na prorrogação ou penalidades.

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