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Acusado de corrupção por delator no futebol argentino é encontrado morto

15 novembro 2017 - 13h28

Jorge Alejandro Delhon, funcionário de uma empresa e acusado de corrupção por Alejandro Burzaco, executivo envolvido em casos de propinas envolvendo o futebol sul-americano, foi encontrado morto na noite desta terça-feira (14) na Argentina. A polícia local fala em suicídio. Citado na delação do empresário na audiência ocorrida durante o dia no Tribunal Federal do Brooklyn, Jorge Alejandro Delhon teria se atirado à frente de um trem na cidade de Lanús, conforme repercute o Globoesporte.com.

Advogado de 52 anos, Delhon foi acusado por Burzaco de, juntamente com Julio Grondona (ex-presidente da AFA) e Pablo Paladino (Coordenador de Futebol), receber propinas, assim como outros altos executivos de Conmebol (a Confederação Sul-Americana de Futebol).

Delhon trabalhou na Chefia de Gabinete do governo de Cristina Kirchner de 2012 a 2015 e era um dos dirigentes do “Fútbol para Todos”, programa criado pelo governo argentino que garantiu a transmissão das partidas dos clubes argentinos da Primeira Divisão, finais da Libertadores e Sul-Americana e da Série B do país. Ele era amigo de Pablo Paladino, coordenador geral do "Fútbol para Todos". Delhon foi acusado por Alejandro Burzaco por, ao lado de Paladino, cobrar propinas de até 4 milhões de dólares entre 2011 e 2014.

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