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Análise: Ainda em agosto, ano já acabou para o Palmeiras

14 agosto 2017 - 12h45

A Libertadores era a obsessão do Palmeiras, e o time perdeu para o Barcelona de Guayaquil nos pênaltis, mas jogando mal, correndo sério risco de ser eliminado ainda no tempo normal. Como o próprio Cuca falou, a dor dessa frustração ainda é forte e influenciou diretamente no empate com o Vasco em 1 a 1 neste domingo (13), em Volta Redonda. Mas é preciso seguir em frente. Não pode deixar essa dor demorar a passar.

De acordo com análise do Globoesporte.com, estamos no meio de agosto, “e o ano já acabou para o Palmeiras”. Eliminado no Paulistão, na Copa do Brasil e na Libertadores, o time fatalmente terminará 2017 sem levantar um troféu, já que está a 14 pontos do líder Corinthians, que tem um jogo a menos e não dá mostras nenhuma de que vá despencar. “Acontece. Ser campeão não é o usual, é a exceção”, diz o portal.

E não se trata aqui de cobrar pelo menos um título de todos os times da Série A, independentemente se o clube é rico ou não. Trata-se de cobrar futebol. O torcedor palmeirense, a essa altura, já entendeu que a meta é fechar o ano dentro do G-4, classificando-se direto para a fase de grupos da Libertadores. Esse torcedor, porém, que vem cantando, vibrando e enchendo a arena merece ver um time, com triangulações, jogadas de ultrapassagem, mobilidade, compactação, tudo o que o futebol moderno exige.

Falando especificamente do jogo em Volta Redonda, é óbvio que desfalques como Yerry Mina, Moisés e Dudu fazem falta. Mas que garantia o torcedor tem que, com eles, a história seria diferente? Contra o Barcelona de Guayaquil, o time não se achou, passou vários sustos e só achou o gol graças a Moisés, que jogou claramente no sacrifício (cinco meses e meio de recuperação de uma cirurgia de ligamento de joelho é um tempo impressionante). Daí a necessidade de a cobrança ser direcionada a Cuca, e não a jogadores que eventualmente errem um pênalti ou aleguem cãibra para não bater.

Cuca mexe, mexe, mexe (às vezes mexe até demais) e não consegue dar uma cara para o Palmeiras. Alguns poderão argumentar que seu início no ano passado também foi ruim (teve até derrota por 4 a 1 para o Água Santa). Mas é fato que ele conhecia muito mais do elenco agora, em seu retorno após a demissão de Eduardo Baptista (no dia 4 de maio), do que em 2016, quando construiu, com a temporada em andamento, uma base sólida a ponto de ganhar o Brasileirão com nove pontos de vantagem sobre o segundo colocado.

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