Etapa final de campeonato, 21ª do mais longo calendário da história da F1, dois pilotos na luta pelo título, Nico Rosberg e Lewis Hamilton, da mesma equipe, Mercedes, e mesmo número de vitórias para cada um, 9, apesar da vantagem de 12 pontos do alemão, 367 a 355. Obviamente as conversas a respeito do que deve acontecer neste sábado, na definição do grid, e no domingo, em especial, ao longo das 55 voltas da corrida, dominam o paddock do Circuito Yas Marina, em Abu Dhabi. três vezes campeão do mundo, em 1969, com Matra, e 1971 e 1973, na Tyrrell.
Ele mesmo comenta: “A Mercedes continua com uma grande vantagem (demonstrada nos treinos livres, com Hamilton e Rosberg dominando-os nesta sexta-feira). Portanto, em condições normais, não é difícil para Nico terminar em terceiro, o que lhe daria o título, mesmo em segundo. Ainda que ele não tenha enfrentado uma única quebra este ano, tudo pode acontecer”.
O diretor da Mercedes e sócio da equipe, Niki Lauda, campeão do mundo de 1975 e 1977, com a Ferrari, e em 1984, pela McLaren, tem visão semelhante quanto às chances de Rosberg. “Aqui não chove, o que reduz a chance de uma corrida como a última, no Brasil, imprevisível. E Nico mostrou que com o nosso carro não deve ter dificuldade para chegar em terceiro. Mas ele terá mais de 50 voltas pela frente domingo. Não precisa correr para vencer, como Lewis, o que é uma importante vantagem, fazendo o ter mais chances de vencer a luta”.
Ao lado de Lauda está sempre o outro austríaco Toto Wolff, diretor geral da equipe da Mercedes, além de sócio também. “Meu único receio é ver Nico ou Lewis de fora da disputa por algum problema no carro, o que este ano quase não tivemos. Seria uma pena. Não creio, diante no nosso histórico de confiabilidade, mas no automobilismo é sempre possível. Espero que um ou outro conquiste o título com o adversário na corrida, esse é o meu maior desejo”.