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Mato Grosso do Sul pode cancelar ponto facultativo do carnaval por contenção da Covid

26 janeiro 2021 - 22h18

O Governo de Mato Grosso do Sul estuda cancelar o ponto facultativo de Carnaval deste ano por causa da pandemia de Covid-19, que não está controlada no Brasil. A medida objetiva impedir aglomerações e evitar novos casos de infecções pelo coronavírus. O ponto facultativo previsto para o Carnaval de 2021, nos dias 15 e 16 de fevereiro (segunda e terça-feira) e até as 12 horas de quarta-feira (17), constitui ambientes propícios ao avanço do coronavírus, entendem as autoridades do Estado.

O assunto foi discutido na tarde desta terça-feira (26) durante encontro do secretário de Saúde Geraldo Resende com o deputado Paulo Corrêa, presidente da Assembleia Legislativa que assumiu o Governo interinamente por conta das férias do governador Reinaldo Azambuja e do pedido de licença do vice, Murilo Zauith, acometido da doença.

“Até a próxima sexta-feira (29) anunciaremos a melhor decisão”, afirmou o governador em exercício. No encontro, Paulo Corrêa também pediu a inclusão de idosos acima de 80 anos nos grupos prioritários da vacinação em Mato Grosso do Sul. “Respeitando o Plano Nacional de Imunizações (PNI), com o novo quantitativo de vacinas que vier, queremos priorizar os idosos - primeiro aqueles com mais de 90 anos e depois os que estão acima dos 80”, ressaltou.

Desempenho

Mato Grosso do Sul já recebeu do Governo Federal três remessas com mais de 190 mil doses de vacinas contra a Covid-19. O Estado é a unidade federativa com melhor desempenho na distribuição dos imunizantes aos municípios, com índice de 86,8%, informou o Ministério da Saúde. “Queremos continuar a ser modelo para imunização em todo o País. Em um curto espaço de tempo fizemos a distribuição das duas primeiras remessas que chegaram. A terceira que chegou ontem (25) à noite, por ser um quantitativo pequeno (10.200 doses), vamos guardar e esperar para distribuir junto com a próxima remessa que vier. Isso pensando na logística que construímos, para que tenhamos maior efetividade na distribuição em menos de 12 horas", explicou Geraldo Resende.