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Cultura

Max e Igor agitam legião de fãs

12 outubro 2010 - 11h35Por Redação Douranews com Terra

O Cavalera Conspiracy, dos irmãos Igor e Max Cavalera, provaram, no fim da tarde desta segunda (11), no Festival SWU, que, não importa quanto tempo fiquem longe dos palcos brasileiros, seguem como nomes sagrados do metal brasileiro. E mantém uma legião de fãs. O grupo fez a primeira grande apresentação do último dia do festival que acontece na Fazenda Maeda em Itu, interior de São Paulo.

Em 50 minutos de apresentação, e com o sol ainda dando as caras na arena do evento, o Cavalera Conspiracy tocou músicas de seu único álbum, Inflikted, clássicos do Sepultura e ainda uma inédita que, segundo Max, deve sair no segundo registro da banda, programado para chegar aos fãs no ano que vem. Na plateia, rodas pipocaram na pista premium e na pista comum, fazendo levantar poeira, literalmente.

A apresentação começou com a trica que abre o disco da banda: Inflikted, Sanctuary e Terrorize. Na seqüência, a primeira para emocionar os órfãos do Sepultura: Refuse/Resist, do disco Chaos A.D. de 1993. Sem tempo para deixar alguém recuperar o fôlego, Max e Igor voltaram ao repertório mais recente e emendaram The Doom of All Fires, Hex e Hearts of Darkness, apelidada pelo vocalista como "Iron Maiden".

Dava tempo de mais Sepultura, e a banda então apelou: voltou quase 25 anos no tempo e tocaram os primeiros acordes de Troops Of Doom, do disco Morbid Visions (1986). O setlist ainda abriu espaço para mais uma do Cavalera Conspiracy e prosseguiu com Ultra-Violent, Attitude (do disco Roots, de 1996) além de uma inédita: Who Are Lord?, prometida por Max para o próximo disco do clã.

Para fechar, o prato predileto dos Cavalera para encerrar as apresentações: Roots, Bloody Roots. Apresentação memorável, principalmente para o guitarrista Andreas Kisser e o baixista Paulo Jr., ambos ainda no Sepultura e que acompanharam a apresentação de seus ex-companheiros da pista. Difícil adivinhar que tipo de sensação passou pela cabeça deles.