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Cultura

Câmara de Dourados lamenta a morte do maestro Adilvo Mazzini

06 dezembro 2019 - 12h42

A Câmara de Dourados emitiu nota, no final da tarde desta quinta-feira (5), lamentando o falecimento do maestro Adilvo Mazzini, “um dos principais professores de canto de Dourados”, como define o texto, vítima de um AVC, aos 76 anos de idade.

Natural da cidade de Rio do Sul, estado de Santa Catarina, Mazzini chegou na cidade em 1970, após ser transferido para lecionar e cursou Letras na então UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Ao longo dos anos em Dourados, auxiliou na implantação do Encontro de Corais realizado até o início dos anos 2000. O maestro também foi fundador e regente do Coral Santa Cecília, que em seguida se transformou em Coral Guaraoby, participando da gravação dos álbuns “Natal Entre Os Povos”, “Memória Musical, 30 Anos” e CD com vários hinos.

O presidente da Casa de Leis, vereador Alan Guedes (DEM) destaca que “o maestro Adilvo Mazzini sempre foi uma referência cultural em Dourados, deixou uma contribuição enorme e uma obra que vai ser imortalizada por todos aqueles que foram seus alunos e acompanharam sua trajetória”.

Além do Magistério, desempenhou outras funções, principalmente na área cultural, tendo sido diretor de Cultura da Fundação Cultural e de Esportes de Dourados (Funced). Mazzini ainda fez parte do grupo de Regentes Corais da Funarte (a extinta Fundação Nacional de Artes), tendo sido coordenador local nos projetos Villa Lobos (canto coral), Rede Nacional de Música (música erudita), Pixinguinha (música popular).

Na área literária, lançou os livros “Retalhos de Mim” (2004, poesias); “Poetas Dourados” (2004, coletânea); “O Banco da Varanda” (2012) e “Voz da Montanha” (2017, memórias), dentre outros. O maestro Adilvo Mazzini deixa a esposa Ilza Rocha Mazzini, os filhos Adilson Rocha Mazzini e Cristiane Rocha Mazzini e uma neta, Hanya Gomes de Souza Mazzini.