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Cultura

17 anos sem a figura combativa de Primo Fioravante

21 setembro 2019 - 12h20

19 de setembro de 2002. A quinta-feira (19) desta semana, há dois dias da data em que se comemora o Dia da Árvore e outros dois para o início da estação da Primavera, é marcada por episódio significativo na história dos movimentos ecológicos em Dourados. Há 17 anos.

Depois de uma passagem pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para retirada de um nódulo maligno no estômago, morria no Hospital Evangélico, em Dourados, o economista e ecologista Primo Fioravante Vicente.

Além do espírito de coragem e ousadia em tudo o que fazia, Primo Fioravante guardou no currículo o mérito de ter sido o primeiro agricultor a plantar soja em Mato Grosso do Sul; ele carregava no bolso a cópia da primeira nota fiscal emitida pela Receita Estadual como resultado de transação da produção.

O espírito inovador, não só na agricultura, se estendeu ainda para a produção de textos. Autor de inúmeros artigos publicados na imprensa local e regional, escreveu crônicas e ainda lançou um livro: ‘Tratado básico para o sucesso no jogo político’, obra inspirada em "O Príncipe", de Maquiavel, para considerar aspectos da conjuntura atual. Criou, também, juntamente com o jornalista Clóvis de Oliveira, o Douradosnews, primeiro jornal online de Dourados, que viria a dar origem ao Douranews.

Um dos fundadores da ONG Salvar (Sociedade de Defesa Ambiental), Primo Fioravante Vicente foi figura decisiva para a conquista da instalação da Promotoria do Meio Ambiente em Dourados no ano de 2002, alguns meses antes de morrer, após intensiva articulação junto aos promotores da Comarca de Dourados e no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Resultado dessa luta, o nome dele homenageia um dos melhores parques ambientais e de lazer, na Vila Brasil 500, na região Sul de Dourados, hoje frequentado por centenas de pessoas diariamente.