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Cultura

Campo Grande faz 120 anos realçando memória histórica em monumentos

26 agosto 2019 - 12h47

Monumentos são criados mundo afora para preservar memórias e marcar acontecimentos. As histórias que eles contam vão desde as civilizações antigas, a exemplo das pirâmides do Egito, até as contemporâneas, como o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Em Campo Grande, além de indicar aspectos históricos, as construções revelam a cultura, a tradição e a identidade do povo da Capital doestado – formadas pelos povos originários do Brasil, os indígenas, e os imigrantes paraguaios, bolivianos, japoneses, sírio-libaneses e europeus.

Arquiteta da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Cláudia la Picirelli de Arruda explica, em linhas gerais, que os monumentos são construídos para “homenagear pessoas importantes e fatos extraordinários”. “Cria-se monumentos para guardar lembranças. Eles têm referência simbólica e importância histórica em nossa sociedade. E fazem uma relação entre espaço e tempo”, ensina.

Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, Campo Grande, que completa 120 anos nesta segunda-feira (26), tem esculturas que estão diretamente ligadas a diversidade popular. “Terra de Almir Sater, Aracy Balabanian, Geraldo Espíndola, Glauce Rocha, Lídia Baís, Luan Santana, Munhoz e Mariano, Tetê Espíndola, Ique e tantos outros, Campo Grande tem monumentos e marcos culturais que refletem o talento e a pluralidade da nossa gente”, define o gestor.

“É difícil não se encantar com as esculturas que homenageiam a nossa natureza, os povos indígenas, nossos artistas e nossa identidade. Muita gente não sabe, mas eu nasci em Campo Grande e me emociono toda vez que vejo algumas dessas obras, que têm um inestimável valor artístico e de valorização e preservação da nossa história”, completa.