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Cultura

Festival de Bonito consolida capital do ecoturismo no Estado

22 julho 2019 - 12h05

A cidade de Bonito, conhecida internacionalmente como um dos principais destinos de ecoturismo do mundo, pode se tornar também um destino de cultura. A 20ª Edição Comemorativa (de 25 a 28 de Julho), que sempre conta com grandes nomes nacionais da música, teatro e dança, tem muito a contribuir com este novo cenário. Diversidade cultural, discussões temáticas e sociais estão entres as atrações do Festival de Inverno, cujo mérito é valorizar e dar visibilidade à cultura sul-mato-grossense em todas as suas vertentes.

Além das belezas naturais, a época é uma excelente oportunidade para o turista visitar a cidade, principalmente os sul-mato-grossenses. Criado em 1999, com a proposta de integrar diversas expressões artísticas e atrair mais turistas para a região, o Festival de Inverno de Bonito, ao longo dos anos, foi ganhando mais importância e tornou-se um dos eventos mais aguardados no Estado.

Com ações importantes em prol da cultura, o evento também contribui para movimentar a atividade econômica na região. De acordo com pesquisas das edições anteriores, o Festival é um motivador de fluxo de turismo e gera benefício econômico para todo o município, na opinião do diretor-presidente da Fundação de Turismo do Estado (Fundtur), Bruno Wendling. Segundo ele, a cidade tem vários elementos para se transformar num destino como Paraty [no Rio de Janeiro], que alia beleza natural, cultura e gastronomia.

“Além de atrair turistas, o Festival é mais uma alternativa, um valor agregado para quem já está na cidade”, explica Wendling, ressaltando que, ainda segundo pesquisas, 88% das empresas se beneficiam com o Festival. “São hotéis, restaurantes, comércio, toda a cadeia turística se beneficia”, conclui. No mesmo período ano passado, a taxa de ocupação hoteleira, no total, foi de 67%, a melhor julho dos últimos quatro anos.

Dos atuais 6.559 leitos disponíveis em Bonito (segundo inventário feito em maio pelo Bonito Convention & Visitors Bureau), há opções para todos os bolsos. Mas quem deixar para última hora corre o risco de não conseguir uma vaga. Propriedades que responderam ao questionamento no grupo da ABH (Associação Bonitense de Hotelaria), disseram que estão com 100% de ocupação no período.

Mesmo com formato mais enxuto, segundo a diretora-presidente da Fundação de Cultura de MS (FCMS), Mara Caseiro, o Festival não deixou de contemplar todos os seguimentos culturais e envolvendo a comunidade de Bonito. Além da programação oficial, este ano, pela primeira vez nos 20 anos de evento, algumas atrações irão até o assentamento Guaicuru e o distrito Águas de Miranda nos dias 20 até 23, numa programação chamada de Pré Festival.